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Suicida (projeto)

Porque devemos parar e planejar nossas vidas, quando tudo o que queremos não precisa de planejamento?

A pediatra, Suimar, em um determinado dia começa a se perguntar o porque das coisas estarem como estão, e todas as respostas não vão serem suas melhores escolhas.

Sua vida está por um fio, e sua companheira esta noite é quem jamais deveria parar para lhe escutar.

Agora é resolver viver ou morrer!

Suicida - Nosso pior pesadelo

​Mais de um milhão de pessoas cometem suicídio a cada ano, tornando-se esta a décima causa de morte no mundo. Trata-se de uma das principais causas de morte entre adolescentes e adultos com menos de 35 anos de idade. Entretanto, há uma estimativa de 10 a 20 milhões de tentativas de suicídios não-fatais a cada ano em todo o mundo.

Abaixo deixo parte de um capítulo, para quem sabe você sonha o meu sonho!

          Tudo em sua casa parecia adormecido, não só o controle do som, tudo dormia até quando ela chegava. Pareciam esperar seu toque que quase nunca acontecia. O apartamento era pequeno mais aconchegante, no entanto, não lembrava quando tinha ligado a televisão ou usado o microondas. A geladeira só não se sentia tão só porque seus uísques eram regrados com gelo. Não imaginava uma dose quente, e sentia prazer quando seus lábios roçavam nas pedras frias...

          Estava fria, mas não sentia? Seria difícil responder essa pergunta já que não lembrava mais quando sentira o calor ardendo. A mulher já não existia? Será que teria existido algum dia? A essas alturas não podia responder se já fora quente ou será que nunca fora? Não! Não! Não! E o que sentia falta? Seria o que? O que tinha vivido? Será que se quer não sabia mais?

 

          Despertou como quem acorda, sem estar dormindo. Um barulho enorme invadiu seu mundo de sonhos num raio de velocidade que a trouxe de anos luz de pensamentos confusos.

           

          Não aparentava, no entanto era metódica e conservadora.

 

          Quando despertou, olhou direto para a mesinha onde ficava o aparelho de telefone e uma agenda que o servia de companhia – companhia essa que ela não tinha. Quem seria uma hora daquelas? Não queria acreditar que fosse algum paciente. Como iria atender daquele jeito? Não lembrava mais quantas doses já tinha tomado. Estava caminhando a passos lentos, e cuidadosos, como quem pisa em ovos. Pensou em não atender, depois lembrou que o número do telefone residencial não dava à pacientes. Pensou também que se não atendesse iriam ligar para o celular. A velocidade de seus pensamentos foi tão que quando menos esperou já estava com o aparelho na posição de falar.

 

 

2ª Parte – Quem é você?

 

          - Alô? – Falou como quem pergunta: “O que faz me ligando agora?”

 

          Um silêncio que a machucou, a fez pensar em desligar, no entanto o telefone parecia grudado em sua orelha, que reclama o silêncio do outro lado.

 

          - Alô! – Agora respondeu, como que diz: “Vou desligar, se o silêncio continuar!”

 

          Uma música surgiu não do aparelho telefônico, foi o que pensou, mas de algum lugar muito distante.

          Tentou soltar o telefone, não conseguiu! Teve a impressão que estava colado a sua mão.

© 2013 by Nascimento

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