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Procurando o Caipora

  • Nascimento
  • 22 de ago. de 2011
  • 2 min de leitura

Tivemos a felicidade, de em entrevista, conhecer não só o senhor Valtanir, como também um lugar maravilhoso, onde o mesmo tem como refúgio da correria da cidade.

Valtanir Nunes de Oliveira , Católico Apostólico Romano, tem 56 anos, é brasileiro, Pernambucano, advogado, administrador, e foi vereador na cidade de Caruaru – PE.

Como vocês podem observar o lugar é realmente lindo. Aproveito para pedir desculpas por não ter na ocasião uma máquina fotográfica que pudesse refletir a beleza esplendorosa do lugar, sem contar que sou um péssimo fotógrafo.

A conversa que tive com Neneca, como é conhecido pelos amigos, me ajudou muito na construção do personagem que é a estrela maior do nosso livro.

Nascimento – Você acredita no Caipora? Antes de responder, me diga qual sua religião.

Neneca – Católico apostólico romano. Sim! Acredito!

Nascimento – Você já viu o Caipora?

Neneca – Várias vezes. Em Laje do Cedro, via sempre tochas lutando uma com as outras.

Nascimento – Então não é uma só?

Nenena – Não! São várias.

Nascimento – Você falou em tochas lutando no meio da mata?

Neneca – Sim! O caipora ou como é mais conhecido nesta região como Cumadre Fulozinha, pode aparecer de várias formas. A que é mais conhecida é uma cabocla menina.

Nascimento – Você saberia ou desconfia de onde vieram os Caiporas?

Neneca – Não sei lhe dizer, no entanto acredito que tenha vindo de alguma tribo amaldiçoada.

Nascimento – Você pode nos contar alguma das coisas que já viu?

Neneca – Claro! Não era rotineiro, no entanto em algumas noites escutava as éguas correndo em círculos no cercado onde ficavam como se estivessem com montaria. Acontecia de elas conseguirem escapar, e só chegarem pela manhã do dia seguinte, e com tranças feito rédea. Sempre tivemos cachorro na fazenda. De vez em quando escutávamos os cachorros ganindo no meio da mata fechada como se estivessem levando uma surra.

Nascimento – Você falou em éguas!

Neneca – Sim! Já vi muita coisa, no entanto só as éguas amanheciam com tranças.

Nascimento – Em uma conversa que tive, há algum tempo, o fazendeiro me falou que as éguas amanheciam piadas. Isso já aconteceu aqui?

Neneca – Não!

Nascimento – Você acredita em possessão?

Neneca – Acredito!

Nascimento – Tenho na nossa história um Caipora que incorpora o corpo de uma mulher. Você acredita que esse Caipora pode matar pessoas, mesmo elas sendo inocentes?

Neneca – É difícil pensar numa fantasia misturada com a realidade, no entanto o bem e o mal existem. Há diferentes maneiras de se pensar no mal. Quando uma pessoa tira a vida de outra, falamos que é do mal, independente de quem seja a vítima. Na maioria das vezes são inocentes. Se pensarmos dessa maneira, esquecendo o lado sobrenatural ou fantasioso, vemos que o mal faz o que quiser independente de quem seja.

Nascimento – Detesto frases feitas ou conselhos desnecessários, no entanto deixo esse espaço para você falar o que quiser.

Neneca – É bom que o homem tenha mais fé em Deus. Tudo, Ele é tudo! Não esqueçamos que pagamos aqui pelos nossos atos. No final voltaremos para Deus!

Nascimento – Pra vocês deixo mais...

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